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“Eu pegava livros que a escola indicava e lia para aprender a me expressar", disse Ricardo Azevedo



Encontro foi transmitido pela TV Câmara Ribeirão e pela plataforma da Fundação e contou com a participação ao vivo do escritor


Estudantes tiveram uma atividade diferente na manhã do dia 14 de abril. O escritor infantojuvenil, Ricardo Azevedo, participou, em dois horários, de encontros online transmitidos pelas redes da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto e pelo programa Escola na TV – desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Câmara Municipal de Ribeirão Preto. A atividade foi mediada pela professora Marinêz Ricardo.


Logo no início do bate-papo, Ricardo Azevedo foi questionado sobre quando começou, de fato, a escrever livros e como conseguiu ter criatividade para criar diversos personagens. O escritor explicou que começou a escrever redações na 8ª série e isso fez com que tivesse um interesse por livros indicados pelas escolas. “Eu comecei a ler esses livros como alguém que queria começar a escrever. Comecei a ver como alguém que queria se expressar através das palavras. Isso muda tudo. A leitura amplia a nossa capacidade de expressão”, comentou o escritor.


Ricardo revelou ainda não gostar do termo “inspiração”. Segundo ele, quando surge uma ideia, ela é anotada em seu caderno para que seja inserida em um personagem ou enredo no futuro. “Às vezes, tenho um sonho. Às vezes, estou andando na rua e vejo uma cena. Leio uma notícia. Essas coisas vão se acumulando durante meses e até anos, antes de eu dizer que tenho uma ideia suficiente para criar um texto”, explicou.


O autor citou ainda que nem sempre é necessário ler poemas ou obras literárias antigas. “Eu trabalho com ficção e poesia. Renegar a ficção, é burrice. Existem livros didáticos que ensinam geografia, matemática e física. Mas se alguém da sala se apaixonar por uma colega, quem vai tratar do assunto? A geografia?”, brincou. O autor ainda acrescentou que este tipo de assunto é inserido na vida dos jovens e crianças através da literatura, citando a renomada obra “Romeu e Julieta”.


Como dica para começar a escrever, o autor deixou um alerta: “quando a professora pedir para produzir uma redação sobre as férias, inventem e criem situações. O escritor inventa e mente, ele trabalha com a ficção, não com a verdade. Aprendam a inventar. Por mais que seja a ideia mais boba, escreva sobre ela e depois releia. E vá aperfeiçoando”, ensinou.


A atividade foi uma realização da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Secretaria Municipal da Cultura e Turismo, Governo Federal, Lei Aldir Blanc e Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto.


O bate-papo completo com o escritor Ricardo Azevedo está disponível no canal do Youtube da Fundação.

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