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Projeto discute a economia criativa em Ribeirão Preto


Segundo encontro do Projeto Economia Criativa Ribeirão, na sede da Fundação do Livro e Leitura, com a advogada Maria Eugênia Biffi

Com apoio institucional da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, foi realizado o primeiro encontro do Projeto Economia Criativa Ribeirão, no Palácio do Rio Branco (Praça Barão do Rio Branco), no dia 13 de setembro de 2023. A palestra "Escuta: diálogo para identificação da demanda do setor criativo de Ribeirão Preto" foi conduzida pela idealizadora do projeto, a advogada Maria Eugênia Biffi, mestra em gestão de políticas públicas e professora universitária, que conversou com o público, observando as sugestões e dores da cadeia cultural da cidade.

Primeiro encontro do Projeto Economia Criativa Ribeirão, no Palácio do Rio Branco, com a advogada Maria Eugênia Biffi

O objetivo do projeto é disseminar o tema da Economia Criativa como vetor de desenvolvimento no município de Ribeirão Preto. Por meio de encontros de escuta, o projeto aborda diferentes cenários da cultura e do desenvolvimento econômico e social local, levantando dados primários das dificuldades e potencialidades dos setores criativos, identificando possíveis interfaces entre as políticas municipais e o fortalecimento da economia criativa em Ribeirão Preto.


O segundo encontro do projeto aconteceu no dia 19 de setembro, na sede da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto, promovendo um debate sobre vivências da economia criativa em Ribeirão Preto. O terceiro encontro, que acontece neste sábado (30), contará com uma roda de conversa sobre Economia Criativa e uma mediação entre a cultura e o desenvolvimento, e acontece das 10h às 12h, na Biblioteca Sinhá Junqueira (Rua Duque de Caxias, 547). A participação é aberta e gratuita.


Para a idealizadora do projeto, Maria Eugênia Biffi, a economia criativa é um dos principais elementos de desenvolvimento social, cultural e econômico da sociedade atual, sendo capaz de gerar renda, empregos, promover a diversidade cultural e o desenvolvimento humano. “Isso tudo por meio dos fazeres criativos, artísticos e culturais, impactando diretamente na rentabilidade de toda a cadeia produtiva. Por isso, é indispensável construir políticas públicas locais que fortaleçam a economia criativa em Ribeirão Preto”, comentou.


Por trabalhar mais envolvida nessa área, a advogada destacou algumas das dificuldades já identificadas. “Um grande problema para os organizadores de feiras, por exemplo, é a falta de uma política pública que atenda suas peculiaridades, pois a legislação municipal exige o cumprimento de obrigações inalcançáveis ao setor, o que torna o processo de execução das feiras muito mais difícil, principalmente porque muitas pessoas, inclusive agentes políticos e funcionários públicos, ainda não compreendem a dinâmica das feiras que fomentam os pequenos produtores da Economia Criativa local”, explicou.


Para facilitar a compreensão sobre o conceito, a palestrante mostrou que a economia criativa está vinculada à duas dimensões: a simbólica e a econômica. A primeira, segundo ela, trata das habilidades, capacidades e criatividade do indivíduo na produção do fazer artístico cultural, como artes plásticas, artesanato, música, teatro, gastronomia etc. “A outra, trata do aspecto da empregabilidade, geração de renda, propriedade intelectual, circulação de riquezas e contratação de pessoas. A Economia Criativa impulsiona a produção cultural e a criatividade e se caracteriza como um setor precursor de um novo viés econômico de alta relevância para geração de emprego e renda nos municípios”, contextualizou Maria Eugênia Biffi.

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